A Revista Norte publicou uma resenha que escrevi sobre o livro de Vladimir Safatle, Cinismo e falência da crítica. A resenha inicia assim:
Para seguir lendo, vá para www.revistanorte.com.brUma organização social voltada para a produção de consumidores é estruturalmente incapaz de propor limites à própria destrutividade? O consumidor se transforma num cínico, que se aproveita da destruição? O modo como reproduzimos nossa vida, nossos empregos, nossos produtos exige certo cinismo?Se a sensação de que se tornou comum viver cinicamente tem validade e se historicizar o problema ao invés de somente moralizá-lo ajuda no debate sobre o assunto, vem a calhar discutir um estudo recente do filósofo e professor da USP, Vladimir Safatle. Trata-se do livro Cinismo e falência da crítica, publicado pela Boitempo, em 2008, no qual Safatle tenta diagnosticar o cinismo como o que pensa ser uma “forma de vida” produzida na e pelas relações do capitalismo de consumo contemporâneo, no qual socializações são organizadas não mais nos moldes da repressão e da culpa, mas nos moldes do “goze!”.
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